Reflexão

Quinta-feira

Como foi bom passar o dia na rua, fui em Muriaé-MG, resolver uns problemas, nem tive tempo de pensar nisso. A noite acessei a internet, para procurar uma configuração boa de notebook no Google, a especificação perfeita apareceu em um link no FACEBOOK, que sacooo! Isso é complô. Mas nem liguei, procurei em outros site!! Achei um mto maneiro da HP, deixa eu terminar minha câmera que compro ele.

Outra forma que usei de esquecer também esse vicio, foi conversando com amigos, bater papo sobre vários assuntos, passar a viver normalmente foi mto bom.

Vindo de Muriaé tive tempo pra pensar...

Lembra daquela época que não tínhamos celular nem computador, que tínhamos que correndo na casa do amiguinho para saber se ele estar em casa ou não? Êee época boa, tempos que não voltam. Lembrei de como era bom passar o dia na rua, descalça, descabelada, correndo atrás de bola, brincando de pique. Ou quando entravamos no mundo da nossa imaginação brincando de Barbie, casinha de bonecas, escolinha. Vendo desenhos animados depois da escola, almoçando vendo chaves e chapolin( se bem que hj ainda é assim)

A questao não é tempo em si. Por que essa geração podia ter vivido tudo isso, a questão é a tecnologia nos deixou frios, uma comunicação superficial através de celulares e computador,

Eu sei que quando eu terminar essa aposta eu vou voltar a usar o face, até por que senão nos adaptarmos ao mundo tecnológicos ficamos isolados, e eu NÃO SOU DE FERRO NÉ, já era, estamos contaminados.

Lá em casa fazemos de tudo para que meu irmão (10 anos) não tenha a acesso internet, não tenha celular, o maximo é um videogame, e juro que fico feliz.

Ele já teve 2 aparelhos de celular, e os dois estão jogados pela casa...internet quando ele acessa é engraçado, ele digita no Google: JOGOS DE MOTO. O vicio das redes sociais ainda não enche os olhos dele... se tiver criança pra brincar ou um Playstation (que ele Tb jaá esqueceu, acho que ele como eu, enjoa rápido das coisas) ele está satisfeito.

E quando eu tiver filhos quero fazer o mesmo com eles, tentar manter o Maximo de tempo longe dessas tecnologias, por que vai ser inevitável isso acontecer. Meu irmão daqui a pouco vai precisar “fazer parte” desse mundo.

Obs.: Não quero mais um pônei, quero um Dalmata. J